Em julgamento conduzido por uma comissão independente, o meia brasileiro foi absolvido da acusação de envolvimento com apostas esportivas, encerrando um longo processo que se arrastava desde agosto de 2023.

Entenda: o que aconteceu? 

Agosto/2023: Primeiras suspeitas de vínculo com apostas são divulgadas pela imprensa europeia.

Maio/2025: Em dia de jogo contra o Tottenham, Paquetá chora em campo ao receber cartão amarelo — imagem que se tornou símbolo da pressão enfrentada .

31 de julho/2025: Veredito final declara o atleta inocente, decretando sua absolvição das acusações.

Durante esses quase dois anos, o camisa 10 do West Ham chegou a ver o suposto “negócio dos sonhos” com o Manchester City desmoronar e ficou de fora de convocações na Seleção Brasileira, convivendo com incertezas sobre seu futuro.

Ciente do impacto que a acusação poderia ter em sua trajetória, Paquetá terceirizou toda a defesa a um escritório britânico de renome, o Level. Estima-se que o custo total do processo tenha ultrapassado 700 mil libras (cerca de R$ 5,2 milhões), valor em parte bancado pelo próprio clube inglês .

Porém, após dois árduos anos para a cria da Gávea, em pré-temporada nos Estados Unidos, Lucas Paquetá recebeu a notícia diretamente de dirigentes do West Ham em Chicago e não conteve a emoção. Segundo relatos, o meia já pensa em recuperar o tempo perdido e, mais importante, “voltar a jogar com um sorriso no rosto”.

Com o mercado europeu renovado, estima-se que o West Ham estipule o atleta entre 50 e 60 milhões de libras (valor fixo e bônus) até o fim da janela, em 1º de setembro — possivelmente com o Manchester City de volta à disputa por sua contratação.

Faltando um ano para a Copa do Mundo de 2026, a absolvição pode ainda impulsionar sua volta à Seleção, com grandes chances de entrar na lista de convocados de Carlo Ancelotti para os próximos jogos.

Divulgação: CBF